Início

Entrevistas

Criticas

Artigos

Concertos

 Concursos e Audições Escolas e Cursos Partituras  Cds / DVDs / Livros Sobre o portal Contato
  • Fotografia inédita de Chopin é descoberta na Europa
     

    O Institut Polonais de Paris anunciou que o físico suíço Alain Kohler descobriu uma fotografia inédita de Frederic Chopin, o mais importante compositor do repertório pianistico mundial. A foto é uma reprodução de um daguerrótipo do final do século 19. Até o momento, existem apenas duas imagens fotográficas autênticas de Chopin. "Físico, expressão, roupas, sinais particulares, proporções visíveis e cenário da foto permitem chegar a quase total certeza de a imagem que é Chopin", diz o comunicado divulgado por Alain Kohler e Gilles Bencimon, da Radio France Internationale, outro amante e estudioso de Chopin.

    A foto, que aparece à esquerda, provavelmente foi tirada no mesmo local onde foi feito o famoso daguerreótipo de Chopin feita por Louis-Auguste Bisson em Paris por volta de 1847. Conclui-se que a imagem recém-descoberta também deve ter sido capturada por este fotógrafo, também em 1847. À época do daguerrótipo, Chopin já estava extremamente debilitado pela tuberculose que viria a provocar sua morte dois anos depois.

    Alain Kohler e Gilles Bencimon estão em busca de informações para localizar o daguerrótipo original desta imagem.

    Esta não é a primeira vez que Alain Kohler faz uma descoberta preciosa relacionada a Chopin. Em 2015, ele encontrou um piano de cauda que foi usado pelo compositor entre 1844 e 1845.

    Descobertas fascinantes como esta nova fotografia de Chopin nos fazem pensar como seria a sensação de ver fotos de outros grandes gênios do passado, que faleceram antes da invenção do registro fotográfico. A posteridade conseguiu ter o privilégio de ver imagens reais de outros grandes compositores contemporâneos de Chopin, como Schumann, Berlioz, Rossini, Liszt e Wagner, fartamente fotografados ao longo do século XIX.

    Mas de Beethoven e Schubert, que faleceram poucos anos antes do lançamento da daguerrotipia, só restaram pinturas, que nos dão uma idéia apenas aproximada de como era a real aparência física destes gênios. De Beethoven, também ficaram duas máscaras faciais, uma feita em vida - onde Beethoven aparece com sua clássica expressão de "bravura", e outra no leito de morte, onde pode-se ver o seu rosto irreconhecível, extremamente magro e debilitado pelas doenças que o vitimaram. Também são máscaras mortuárias o único resquício mais realista que temos da aparência de Schubert, Haydn, Haendel, e do nosso Padre José Mauricio, o mais importante compositor brasileiro no período anterior a Carlos Gomes.

    Texto: Roberto Carelli
    (proibida a reprodução do texto sem citar a fonte)

     

    VOLTAR PARA O ÍNDICE DA COLUNA "O MUNDO DA MÚSICA"





     


     

 

        

 

<

Copyright 2015-2017 - BrasilClassico.com.br